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A vida é negócio arriscado. Na verdade, não dá para sair dela vivo. Mas também não pode ficar sentado de mãos abanando para evitar as conseqüências de se arriscar.
É como os trapezistas no circo. Eles balançam pra cá e pra lá segurando-se ao trapézio. Mas se só fizerem isso, não existe emoção para a platéia. É aquela fração de segundo quando o artista solta a barra e está voando pelo ar com grande graça que faz a platéia se levantar e aplaudir. É o fato de soltar-se, arriscar-se à espera de que o outro trapézio chegue lá no momento exato, que dá estímulo à vida.
É claro que o risco de cair está sempre presente. Mas o cara que fica segurando ao trapézio e nunca se solta não vai conhecer a satisfação daquele que se solta e arrisca. Ele talvez viva mais tempo, mas não vai viver melhor.
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