sábado, 25 de abril de 2009

Encorajamento tem poder

A história mostra que alguns dos maiores casos de sucesso vieram após uma palavra de incentivo ou uma demonstração de confiança por parte de um ente querido ou de um amigo. Se não fosse por uma esposa, Sophia, que confiava no marido, talvez não existisse no mundo um gênio literário do nível de Nathaniel Hawthorne.

Quando Nathaniel, após ser demitido do emprego na aduana, chegou em casa desanimado e disse à esposa que era um fracasso, ela o surpreendeu com a sua euforia:

— Agora você pode escrever o seu livro! ela exclamou triunfantemente.

— É verdade, respondeu o marido sem muita autoconfiança — e vamos viver do quê enquanto isso?

Para sua surpresa, abrindo uma gaveta ela revelou-lhe uma boa quantia de dinheiro.

— De onde você tirou isso? Ele perguntou espantado.

— Eu sempre soube que você é um gênio, ela disse. — Eu sabia que um dia você redigiria uma obra-prima, então todas as semanas eu separava um pouco do dinheiro que você me dava para os gastos, e guardava. Aqui temos o bastante para nos mantermos por um ano inteiro.

Devido à confiança e à fé dessa mulher, a literatura americana herdou um de seus mais belos romances: A Letra Escarlate.

—Nido Qubein


Um banqueiro sempre jogava uma moeda na canequinha de um mendigo sem uma perna que ficava à porta do banco. Mas, ao contrário da maioria das pessoas, o banqueiro sempre insistia em ficar com um dos lápis que o homem vendia.

— Você é um comerciante, dizia-lhe ele — e eu sempre adquiro mercadoria de qualidade.

Um dia, o mendigo não apareceu para mendigar naquele local.

O tempo passou e o banqueiro esqueceu-se do homem. Um dia, entrando numa repartição pública, reparou que em um dos estandes estava o ex-mendigo. Ele obviamente agora era dono de uma microempresa.

— Eu sempre desejei que o senhor passasse por aqui um dia, ele disse. — Eu estou aqui em grande parte por sua causa, pois sempre me dizia que eu era um "comerciante". Comecei a pensar em mim mesmo nesse nível, em vez de me considerar um mendigo que ganhava esmolas. Comecei a vender lápis, muitos lápis. O senhor me ajudou a ter respeito próprio e me levou a encarar-me de uma forma completamente diferente do que eu era.

— Citado por Randy Stanford


Os problemas pessoais de Susana eram imensos. Ela estava lidando com questões difíceis do passado. O marido se enclausurara emocionalmente e a família passava por dificuldades financeiras. Mesmo assim ela conseguia manter uma boa aparência no serviço — apesar de estar pensando em se suicidar.

Foi então que ela recebeu um cartão de Natal do chefe, no qual ele escreveu à mão: "Não sei onde estaria sem você. Muito obrigado por sua competência e solicitude."

Ela comentou um tempo depois: "Coloquei aquele cartão numa moldura e o pendurei na cozinha de casa. É como um aviso que me lembra 'você é legal'!"

Então, envie aquele cartão que estava pensando em mandar. Escreva aquele bilhete que estava pensando em escrever. Diga aquela palavra de incentivo, pelo amor de Deus. Dê aquele tapinha de reconhecimento nas costas de alguém quando o Senhor lhe disser para fazer isso. Talvez esteja dando a alguém exatamente o ánimo que a pessoa precisava naquele momento.

—David C. Egner



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