quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Joguei tudo para o alto e agora?

Encontrei este texto que achei muito interessante e estimulante, um desses textos que mexem com a gente. Ele foi escrito por um professor paulista chamado Fernando Lima Gama Jr.
Eu tomei a liberdade de editá-lo e acrescentar minha conclusão no final. Leia e pense: qual é a sua conclusão? Deixe um comentário. Será interessante ouvir o que VOCÊ tem a dizer.



Estamos vivendo um momento único e muito especial da história da humanidade, um daqueles momentos de transformações profundas e assustadoras. Quando olho ao redor, vejo, cada vez mais, aumentar o número de pessoas que estão arriscando questionar os paradigmas que por tanto tempo embasaram as relações humanas. Se antes as pessoas seguiam por suas vidas como se tivessem tomado um trem que seguia certo por trilhos pré-determinados, hoje em dia vejo muitos seres corajosos saltando do trem em pleno movimento. Já não querem pagar o preço da prometida e tranquila viagem.
Todos nós embarcamos nesse trem no começo de nossas vidas, o roteiro não tinha muito espaço para criações. Sabíamos que, se seguíssemos embarcados, deveríamos cumprir todas as etapas do tal caminho em direção à felicidade: estudar, casar, ter um emprego, ter uma casa, um carro, casar, ter filhos... Vocês sabem do que estou falando. O trem seguiria sempre e sem paradas, assim não deveríamos questionar a viagem.
Muitos tentaram seguir, de verdade. No início acreditaram em todos aqueles folhetos coloridos com promessas de uma vida feliz! Mas lá pelo meio do caminho, exaustos com aquele chacoalhar infernal, sedentos de uma vida mais plena e verdadeira, perceberam que o preço para continuar embarcados era... a sua alma. Para ter a suposta segurança da viagem, eram obrigados a suportar empregos que desrespeitavam sua liberdade de existir e que muitas vezes ofendiam seus princípios e valores. Tinham que continuar casados com pessoas com as quais já não sentiam a chama do amor. Tinham que trabalhar até tarde da noite para não serem mandados embora de seus empregos. Tinham que abrir mão daquilo que lhes era mais precioso, do convívio com as pessoas amadas, do tempo de vida; para cumprir regras que tinham sido escritas sabe-se lá por quem!
E assim, aos poucos, os primeiros seres corajosos foram se jogando do trem, ousando confrontar a monotonia assassina dos trilhos.

 O que fazer a partir disso? Como conduzir uma vida profissional fora dos padrões sugadores que existem nas empresas atualmente? Como estabelecer relacionamentos mais livres, com mais respeito pela existência alheia?
Esse é o momento no qual corajosos pioneiros lançaram-se do trem em pleno movimento, em direção a si mesmos, mas agora encontram-se perdidos, angustiados, sem saber para onde ir. Olham ao redor e veem aquela imensidão de possibilidades. E não existem trilhas, modelos, afinal eles são os primeiros. Uns poucos já conseguiram estabelecer-se fora dos trilhos torturantes, mas não existem regras às quais as pessoas que saltaram possam se agarrar.
Cabe a cada um de nós encontrar o nosso caminho, baseado em nosso Eu mais profundo e verdadeiro. Para isso é necessária uma boa dose de coragem, senso de aventura e confiança na vida. Talvez fiquemos com os joelhos ralados, é verdade. Mas antes um ferimento nos joelhos do que a morte da alma, acreditem!
Nota da autora deste blog: 
A Bíblia nos ensina a confiar em Deus de todo coração e não nos apoiarmos em nossa própria sabedoria.
"Reconhece-O em todos os teus caminhos e Ele endireitará tuas veredas!" (Prov 3:5)Eu acredito nisso. 
Deus conhece o caminho e não só nos guia pela mão, mas prometeu nos dar paz, nos proteger, suprir nossas necessidades e cuidar de nós como um pai amoroso. Experimente e veja que Ele é bom!

E você, vai ter coragem de saltar do seu trem? Sair da sua "zona de conforto" e se arriscar? Deixe o seu comentário clicando em "Comentários" abaixo. Adoraria ouvir de você.

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