sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Postagem do Fim de Semana


Reflexões Sobre Perdão

De Charles Stanley, extraído de “Forgiveness-It Does Make a Difference” (O Perdão Faz a Diferença)

Uma pessoa que não perdoa, na verdade é quem sempre perde muito mais do que o alvo do seu rancor. Não perdoar, por natureza, evita que a pessoa cumpra muitas coisas específicas da vida cristã, e a leva, na prática, a andar na carne, em vez de no Espírito.

A natureza destrutiva do ato de não perdoar é tal que não se limita a um relacionamento. O ressentimento e outros sentimentos negativos se transferem para outras relações. Essa é a segunda razão por que uma pessoa que tem uma atitude de não perdoar fracassa na vida.

Ao se recusarem a perdoar e ficarem esperando que a situação seja retificada, as pessoas permitem que o seu crescimento e desenvolvimento pessoal dependam da decisão de outros, ou seja, de pessoas que elas nem gostam. Elas se põem no papel de reféns. Dizem: "Se ele pedir desculpas." "Se ela voltar para mim". "Se ele me der o emprego novamente". "Se eles me convidarem". Elas jogam o jogo de esperar que outros deem o primeiro passo. Enquanto isso, elas permitem que um espírito de não perdoar penetre no âmago das suas vidas.

Prender-se a uma mágoa é como agarrar uma cascavel pelo rabo: você vai ser picado.

Uma ideia errônea que temos é de que o tempo cura todas as feridas. Eu acho que isso é um dos ditados mais mal usados que já ouvi. O passar do tempo não leva automaticamente ao perdão.

Precisamos considerar as pessoas a quem perdoamos como instrumentos na nossa vida para ajudar no nosso crescimento e para entendermos a graça de Deus. José, do Antigo Testamento, sem dúvida alguma entendia esse princípio. Depois de tudo o que os seus irmãos lhe fizeram, ele ainda conseguiu perdoar-lhes. Ele os considerou instrumentos de Deus para levá-lo para o Egito e ser colocado numa posição de tal poder que pôde salvar a sua família quando a fome destruiu todas as safras.

Lembre-se que o perdão beneficia você. Pode ser que a outra pessoa nun¬ca mude o seu modo de agir. Fica por conta de Deus, não de nós, mudar essa pessoa.

Só vamos ter paz de espírito quando nos perdoarmos pelos erros que nós fizemos.

O perdão liberta, mas às vezes também é doloroso. Ele liberta porque ficamos livres do grande peso de culpa, rancor e ira que abrigamos dentro do coração. É doloroso porque é difícil termos que encarar a nossa própria pessoa, Deus e os outros e mostrar os nossos defeitos. Parece ser mais fácil culpar os outros e continuar defendendo a nossa posição, achando que esta¬mos certos, apesar de continuarmos magoados. Não se pode, porém, defender a atitude de não perdoar que toma conta de toda a nossa vida, e que nos separa de Deus e dos nossos amigos. Ela arrasa o nosso bem-estar espiritual e emocional e a nossa saúde física.


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