segunda-feira, 28 de setembro de 2009

De um Pedaço de Carvão




Diamantes e carvão são ambos compostos de carbono. Então por que os diamantes são tão apreciados enquanto o carvão é simplesmente jogado ao fogo para queimar? Qual é a diferença da irradiante pedra preciosa, símbolo de pureza e força, usada nas coroas de realeza, dada como presente de noivado ou ao celebrar 60 anos de casamento, e seu humilde primo, o carvão? É o total de calor e pressão que cada um sofreu.

O carvão é formado quando uma camada de vegetação putrefata é compactada sob o peso de muita terra, pedra ou água. Diamantes são cristais de puro carbono sujeitos a intenso calor e pressão no ámago da terra e trazido à superfície através de erupções vulcánicas. É preciso muito mais pressão e calor para se fazer um diamante do que para fazer carvão.

Os diamantes são verdadeiramente extraordinários! São a substáncia natural mais dura conhecida pelo homem. Os diamantes são transparentes para uma vasta gama de freqüências de ondas, desde ultravioleta a infravermelho, e tem maior índice de refração do que qualquer outra substáncia. Eles são os melhores condutores de calor que existem — cinco vezes melhor do que o segundo melhor elemento que é a prata — e tem o mais alto ponto de fusão. Os átomos de um diamante são mais unidos do que qualquer outra substáncia. A palavra "diamante" vem do grego adamas que significa "indomável".

As provações e tribulações que enfrentamos na vida comparam-se ao calor e à pressão exercidos sobre átomos de carbono para amoldá-los em diamantes. Se estivermos passando por tempos particularmente difíceis, pode ser que o Senhor esteja nos transformando em algo precioso. Imagine se um pedaço de carvão se recusasse a passar pelo processo necessário para fazer de si o que lhe foi destinado a ser — um diamante. Permaneceria um pedaço de carvão.

Até mesmo depois do diamante ser formado na terra e encontrado pelo homem, ele precisa ser cortado e polido antes de sua beleza e valor serem apreciados por completo. Os diamantes são cortados e polidos por fricção usando-se outros diamantes. Deus freqüentemente nos "corta e pule" com adversidades. Pessoas que já passaram pelo processo — outros "diamantes " — também podem nos ajudar a dar o que temos de melhor, se nós lhes deixarmos.

Uma maneira de saber se um diamante é genuíno ou uma mera imitação é colocá-lo na água e depois incidir luz nele. Os diamantes artificiais perdem o brilho quando submergidos, mas os verdadeiros continuam brilhando. O contraste entre o genuíno e a imitação é aparente até mesmo para olho inexperiente. Como os diamantes genuínos, nós também continuaremos a brilhar com o brilho de Deus quando as águas das dificuldades e tristezas nos subjugarem, se ficarmos na luz de Sua presença.

Curtis Peter Van Gorder

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